segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Episódio de Desejo

Seduzes-me, e fazes-me sentir um enorme desejo por ti!
Imagino o toque da campainha
Vou à porta, abro, e vens tu entrando
De forma absolutamente sedutora
A entrar pelo escritório adentro
Com um caminhar ondulante
Sensual
Percorres o espaço em torno de mim
Deixas-me zonzo
A admirar-te
Continuas a circundar-me, e vais-me deixando louco
Encostaste levemente a mim
E afastas-te de seguida
Dás-me apenas um cheirinho do teu toque
Aproximas-te e afastas-te
Eu fico ardente de desejo vendo-te continuadamente próxima e afastada, mas voltando de novo
Agarro-te
Não te deixo afastares-te outra vez
Trago-te contra mim
Abraço-te e trago-te bem aconchegada nos meus braços
Andamos e rodopiamos juntos pela sala
Aproximamo-nos das mesas
Encosto-te às mesas e fico de frente para ti
Com um arrojo desmesurado de desejo
Faço-te descair e deito-te por cima da secretária
O teu tronco fica deitado na mesa, as tuas pernas movem-se ora apoiadas no chão, ora movendo-se no ar
Eu posiciono-me bem contra o teu corpo
Entro por entre as tuas pernas
Baixo o meu tronco e o meu rosto
Até chegar ao teu, deitado na secretária
Agarro-te pelo pescoço, abraço-te e beijo-te
E com uma das mãos percorro desde as tuas pernas
Às tuas coxas
Às tuas ancas
Ao teu ventre
Às tuas mamas
Acariciando-te
Deixando a tua pele em polvorosa
Lentamente, faço subir o teu vestido, antevendo as tuas coxas agora desnudas e ansiosas pelo contacto corpo a corpo
Baixo as alças do teu vestido
Fazendo-as deslizar pelos ombros e pelos braços
Beijo intensamente o teu pescoço
Tu inclinas a tua cabeça para trás
Abres o teu pescoço para mim, acentuando o volume das tuas mamas
Elas ficam agora no plano principal de um quadro maravilhoso
Com essa perspectiva, coloco o meu rosto por entre as tuas mamas
Beijando entre elas
Beijando cada uma delas
Agarrando-te pela cintura, contigo inclinada para trás
As tuas pernas içadas no ar
O teu ventre a sentir o meu corpo pressionando-me contra ele
Os teus cabelos a descair para trás como se fossem água a cair numa cascata
Desabotoas a minha camisa
Ela vai-se soltando e deixando o meu peito à tua mercê
Percorres com as tuas mãos o meu peito
Levantas-te um pouco e sentas-te na secretária
Encostas-te a mim
Colocas os teus braços por entre a minha camisa, envolvendo-me por trás das costas
Abraçamo-nos forte e ficamos encostados tronco com tronco
A minha pele contra a tua
O meu peito no teu
O teu peito no meu
E beijamo-nos de novo
Vais baixando as tuas mãos
Em direcção às minhas calças
Começas a abrir o meu fecho
Massajas-me por cima da roupa
Fazes-me ficar louco
E tu sentes que ele cresce de desejo
Eu contínuo a percorrer o teu corpo
Afagando todos os teus recantos e enchendo-te de carícias
Então desabotoas as minhas calças
Sentes que ele está crescido esperando por ti
Colocas a tua mão por entre as calças abertas e por entre as cuecas
Tocas-lhe sem nenhuma interferência
Sentes-lhe a corrente sanguínea
Fervendo
Aumentando-lhe a temperatura
Eu vou ficando cada vez mais louco de desejo
Começo a tocar-te nas coxas e nas virilhas
Vou-me aproximando das tuas cuecas
Começo-te a tocar ainda com cuecas
Sinto a tua temperatura, como ficas cada vez mais quente
Sinto o teu monte
Levanto as tuas cuecas e coloco os meus dedos por dentro delas, e vou-te acariciando
Na tua envolvência
E de fora
Como sinto o teu calor!
Como estás quente!
E como é fascinante sentir a tua temperatura a subir e a subir
Continuo a acariciar-te
Agora nos teus lábios vaginais
Coloco os meus dedos em cima deles como se tivessem deitados num leito de prazer
Suavemente faço os meus dedos entrarem dentro de ti
Acaricio-te por dentro
Sinto a tua humidade
Untando-me de prazer
Tu estremeces
Envolves-me com as tuas pernas e abraças-me puxando-me contra ti
Pressiono-te e fricciono-te por dentro
Com a outra mão percorro o teu tronco
Desde o teu ventre, o teu umbigo, subindo até as tuas mamas
Ponho a minha mão sobre cada uma delas
Em forma de concha tentando absorver o máximo delas
Pressionando-te levemente, sinto o teu sangue a correr dentro de ti
Numa velocidade frenética de desejo imenso
Moves-te um pouco
Baixas as minhas calças e as minhas cuecas
Que ficam caídas e presas aos meus pés
O teu vestido está agora enrolado como se fora um cinto na tua anca
A parte superior também foi baixando até aí
E a parte inferior fui levantando até aí
Quase todo o teu corpo está apenas coberto pelo ar
Ou pelo meu próprio corpo
Acaricias-me
Deixas-me cada vez mais louco
Eu também, com os meus dedos dentro de ti
Só o fazem ficar mais danado por querer ser ele a estar dentro de ti
Ele fica morrendo de desejo
Dispo as tuas cuecas
Fazendo-as deslizar pelas tuas pernas, acompanhando-as com as minhas mãos
Até que saiam por cada um dos teus pés
Beijando as extremidades dos teus dedos dos pés
E dando pequenas mordidas ao mesmo tempo que vou mexendo com as mãos e os dedos fazendo pequenas massagens nos teus pés
Com as minhas mãos vou subindo as tuas pernas
Joelhos
Coxas
Até chegar aos teus flancos
Agarro-te convictamente e puxo-te contra mim
Deslocas as tuas pernas num movimento de abertura, deixando-me preso dentro delas como se me abraçasses com as pernas
Puxas-me para junto de ti
Pego nele e lentamente vou-me aproximando de ti
Primeiro só com um ligeiro encosto
Depois fazendo alguma pressão
Fazendo entrar a sua parte superior
Estou a iniciar uma nova loucura dentro de ti
E começo-te a sentir verdadeiramente
Sinto que o recolhes de uma forma magnífica
Untando o seu caminho
Vou estando cada vez mais dentro de ti
Até que não sobra mais nada do lado de fora
E preencho-te por inteiro dentro de ti
Nós assim unidos num desejo de união e de prazer louco e intenso
Como é maravilhoso este momento
Encostamo-nos um no outro, sem que sobre espaço entre nós
Os nossos corpos num só
E beijamo-nos intensamente deixando-nos ofegantes
Tu com os teus movimentos pélvicos
Que o fazem movimentar-se dentro de ti
Que te pressiona e te fricciona
E que me dão um prazer louco
Continuamos nesta loucura de sensibilidade, de ardor
De um desejo que se concretiza
Até que nos explodimos
Eu em ti
Com um relâmpago bem forte
Oferecendo-te o meu sémen contra as tuas paredes interiores
Quentes
Faço-te receber
E acolher-me com os teus fluidos vaginais
Que são como um leito divino que me recebe e acolhe
Numa loucura de amor e paixão
E beijamo-nos e deixamo-nos cair um no outro, ofegantes e desejosos
Por um novo começo
A querer fazer acontecer tudo de novo!

7 comentários:

Unknown disse...

Apesar de ''ter um k de poetico, uns k's de erotico e imenssooooo de sexual! '', transpareces uma sensibilidade muito difícil de encontrar num homem.
Só a descrição já permite despertar qualquer vulcão adormecido!
Tal descrição, tão pormenorizada, denota capacidade de observar, de estar atento, de perceber e compreender...conserva estas caracteristicas, ser-te-ão muito úteis no próximo capítulo deste teu episódio do desejo! ;)

mariza melo disse...

Nossa estou zonza!!!!!!rsrs!!!

bicha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
bicha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vénus disse...

já eu estava cheia de excitação, e ele também, eu
sentia-o através do nervosismo dele, do olhar que se incendiava quando os nossos olhos se cruzavam e visitavam.
não pensava em nada, apenas sentia o meu desejo que me corria nas veias e na cabeça, mas era tudo vago, sem concretizações, apenas sentia que o desejava carnalmente, animalescamente, que desejava devorá-lo até ao limite. e sentir-me saciada até ao limite. o brusco empurrão contra a parede, fez-me perder a noção de onde estava e com quem estava. prisioneira entre a parede e ele. ele feroz como um animal, preciso como um predador que já tinha mirado todos os passos da sua presa. o ataque desenrolava-se, a presa resistia com prazer, o predador dominava.
repentinamente o predador dá tréguas, passando a ser ele a presa. ficando parado, esperando que presa dominasse o seu espaço. novamente o embate entre os dois, poderosos, medindo forças e desejos, mostrando ao outro o seu poder e esplendor, com que a natureza os dotou. dominavam-se mutuamente, miravam-se mutuamente, apreciavam-se mutuamente.
agora no chão, voltam a ser predador e presa, presa e predador.
até que deliciados com as suas vitórias, sentem-se reis, de si próprios, dos seus sentidos, das suas fantasias e vontades.

Sinha Amorim disse...

É BELO DE MAIS PARA QUAISQUER COMENTARIOS!!!!

Vénus disse...

"Nem o tempo tem tempo
Para sondar as trevas
Deste rio correndo
Entre a pele e a pele
Nem o tempo tem tempo
Nem as trevas dão tréguas
Não descubro o segredo
Que o teu corpo segrega. "