sábado, 16 de janeiro de 1993

Naquela noite, rubra de calor

Naquela noite, rubra de calor,
A ti, meu amor, então me revelei,
O meu coração que ardia por ti,
Para mim era impossível resistir.

Nessa noite serena, à beira-mar,
As ondas batiam suavemente nas rochas,
E pareciam vénias ao nosso amor,
Como se quisessem concretizá-lo.

Tenho-te este amor de alma e coração,
De pequenino te tenho paixão,
De uma louca, tamanha imensidão.

Mas alguém deseja um amor assim?
Com tanta loucura, tanta emoção…
Quanto é o sofrimento daquele que ama!

Era tudo tão confuso, tão abstruso

Era tudo tão confuso, tão abstruso,
Até que comecei a compreender melhor
Os meus reais sentimentos por ti,
Então descobri que tudo era amor.

Um amor, até então não correspondido,
Como nos fez aproximar mutuamente
Também nos repeliu rapidamente,
Como também a água repele o fogo.

Amor indefinido, há muito perdura,
Cupido assim o quis com sofrimento,
Mas nada o pode fazer desistir.

Porque no amor só a enorme vontade,
Prevalece no coração de todos,
Com o desejo de serem felizes.